QUEM
ESPERA NÃO DESISTE
E
o teto do céu fica rasteiro,
Pesado
aos dias, do nascer à foz
Ninguém
aufere as horas por inteiro...
Algumas
demoram passar, presas a retrós
Desde
as mãos do tempo seu condutor,
Cujas
rédeas de gris são própria voz
Instigando-as,
carroceiro desamor.
E
outras, se passam, fazem-no por favor
Preenchidas
de lentidão afetada...
Que
desavindas, e já falhas de calor
Aspergem
de frio a terra amarrotada.
É
nelas que a esperança arredia
Se
vê fraca, tonta, zonza... Porém porfia!
Joaquim
Maria Castanho
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