CHUVADA INTERIOR
Eu
nunca saberei como, nem porquê,
Mas
creio que ela só me aparece
Ao
ler em teus olhos o que ninguém vê...
Eles
dizem o esplendor do luar
Se
acaso a lua brilhar tão cedo,
Que
é uma adaga de prata a cortar
Silêncio
ao luscofusco e ao medo.
Dizem
por esse infinito profundo
Com
que a alma se torna um poço sem fim
Donde
a felicidade jorra prò mundo
Numa
água que também me lava a mim!
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