PROMESSA
É
quando o sulfuroso da alma
Se
entrega ao desmaiado azul,
E
os flocos de água se fundem
Num
só oceano em busca da voz
Que
caminhamos sobre o algodão doce
E
ganhamos sentido nesse futuro que se espraia
E
baloiça sob a pendular força da incerteza,
Mãos
remando rimas no entrelaçado dos dedos,
O
balde deixando escorrer sua sombra
Qual
utensílio roto na clepsidra dos instantes
Ledos
E
idos para os segredos distantes
–
Mas vividos.
Nunca
o esqueceremos no vaivém dos dias
Sobretudo
se os rostos escondidos de fitar o futuro
Peito
feito ao mar se derem nem desconhecerem
Quem
são – quem foram.
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