DO
NÚCLEO, A ESPIRAL
É
difícil o despovoar dos sonhos cimentados
Crescidos
no dia-a-dia ante os teus gestos
Como
verbos de arrumar em livros catalogados
Novos,
reposições, como registos, e lestos
De
pronto se autorizam e te obedecem servis…
Por
mim o digo, que no contento de tuas mãos
Me
andam ajeitados os puros sentimentos
Balançando
nas ondas de teus cabelos, sutis
Vaivéns
de quem alisa recatados desvãos
Onde
moram os secretos anseios e alentos.
Pudera
eu ser o teu andar! Pudera eu ser, então,
Todo
o ar que respiras para ir até cada poro teu,
Invadir
de manso tua íntima pele, e na sofreguidão
De
ver-te cirandar, rodopiar em mim até ao céu!
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