O
SELO DO SONHO E DA SAUDADE
Nasceu-me
dentro aind'agora
Uma
luz que não soube que era:
Não
tinha nada do que por fora
Brilha,
mesmo sendo primavera...
Seu
rosto sorria, com demora
Durante
a manhã, leda e vera;
Que
ternura também é espora
Se se
cavalga uma Quimera.
Porém,
não partiu à desfilada,
Nem
adormeceu no desejo;
Que
se fecho a luz à mirada,
É seu
sorriso que logo vejo...
Aceso
dentro de mim, alada
Pelo
alor sem fim – de um beijo!
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