POBRE
POETA (É O POVO)
Ao
dia em que Camões morreu
Deram-lhe
os “amigos” outro funeral:
Fizeram
dele a efígie e o camafeu
Pràs
comendas do “ilustre” Portugal.
De
amargurada vida feneceu,
Mas
após morte teve pedestal…
Até
parece que o portuga nasceu
Só
pra ser molestado e passar mal.
Porém,
hoje vaticinam doutos sábios
Serem
o valorizar do património
E
a ruralidade, os novos astrolábios
Que
vão tirar-nos deste Santantónio,
Desta
Troika, por cujos finos lábios
Andamos todos neste pandemónio!
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