Visão Fugaz

Às vezes acordo disparado entre o sufoco e o vil vazio
E dou por mim arrependido por não te ter dito a verdade
Do olhar, a sombra quebrada na esquina, quilha de navio
A mesma luz que ilumina também é capaz da escuridade…
Assim tipo bala de canhão humano feito um arco e até rio
Ponte entre margens por desenhar na topografia da idade
Sulco na pele a rasgar o desalinho das velas e seu pavio
De brilhar aceso na escuridão das ruas e vielas da cidade.
E dou por mim arrependido por não te ter dito a verdade
Do olhar, a sombra quebrada na esquina, quilha de navio
A mesma luz que ilumina também é capaz da escuridade…
Assim tipo bala de canhão humano feito um arco e até rio
Ponte entre margens por desenhar na topografia da idade
Sulco na pele a rasgar o desalinho das velas e seu pavio
De brilhar aceso na escuridão das ruas e vielas da cidade.


Instante que sucumbe ante o flash da memória que resiste
E abriga todos os quereres que calados nos dissemos sós
Sem mais ninguém a quem nos socorrermos além de nós;
Que a vida e a solidão nada têm em si que seja tão triste
Como esse risco de abrir os olhos perante o silêncio atroz
E ver que ver é só momento e o instante que não persiste!
E abriga todos os quereres que calados nos dissemos sós
Sem mais ninguém a quem nos socorrermos além de nós;
Que a vida e a solidão nada têm em si que seja tão triste
Como esse risco de abrir os olhos perante o silêncio atroz
E ver que ver é só momento e o instante que não persiste!
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