A
AUTORIA DA CULPA
Arrumaram-na
a um canto
Como
uma caixa vazia
De
camisas, de sapatos
Como
qualquer cartão inútil
No
sótão da tarde fria.
Calaram-na,
por enquanto
Arrumaram
o seu canto.
E
todos fomos cúmplices.
E
todos somos suspeitos.
Mas
só eu sou o culpado!
Joaquim
Maria Castanho
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