BORBOLETEIO
Digo-me
com o verbo na mão...
Reescrevo-te
os lhos, faces
Na
companhia dessa solidão
Onde
se desenvolvem enlaces.
Tens
a beleza simples e grata
Que
nos dias ensolarados,
Deixa
de ser só uma lagarta
Pra
nascer em sonhos alados
De
coloridos trajes a rigor,
Onde
os corpos, por desejados
Volteiam
nas asas do amor...
Então,
dada por cumprida a missão
A
sua vida pode expirar,
Que
quem a lagartas deu atenção
Sempre
sonhos tem a borboletear.
Joaquim
Maria Castanho
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