A aventura das palavras... das palavras... as palavras... as palavras

A aventura das palavras... das palavras... as palavras... as palavras
São o chão em chamas onde as lavras

quarta-feira, julho 02, 2008

Sorrir Ao Ruído Alivia


Há ainda (h)era nos muros da nossa casa
Onde às vezes se nos prende uma asa
Põe o dizer ao "se calhar, talvez" reticente...
Mas quando as falas são o imo que repetes
Eis que o sonho vem e nele se nos escora
Enleado pelos caules o verde da demora
E participo em ti como futuro é estar presente.

É um verbo de partir, ir embora, voltar diferente
Igual não é a mesma coisa e recorrer à cor ausente
Porque inesquecível só a imagem que tens e prometes.

Eu sei quanta flor se abriu assim-assim menina
Acção da pele aberta ao beber a pétala contigo investes
O marfim do nosso castigo seminal onde germina
O gesto de sofrer um fingimento tão real e puro:
Enfim, que verdade sou eu, e não me digo (muro).

Ou se dito, traz consigo a capa do renascimento
Grito de juventude a ecoar nas páginas vestes
Sorrisos de aspergir os dias em cada momento:
Que quando se sorri contentamento aos ruídos
Eclodem ecos musicais dentro de todos os ouvidos!

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