ÓRBITA ERRADA

Aberto de par em par no voo do sol alado
Que do mundo ocidental é original matriz,
A mágica luz do céu d’entretecer nosso fado.
Somos somente peões que o destino quis
Traçar no cosmos em geométrico riscado
Como uma trama de pespontos feita a Xis
Onde temos desde sempre o ser alinhavado…
Podíamos negá-lo, fintar a vida, ferver acesos;
Sem dúvida. Podíamos investir, arremessar
Petardos de desespero que iríamos neles presos
Como braço que se solta e segue assim os pesos,
Os dardos, o disco gizando outra elipse solar.
Podíamos… mas isso seria unicamente errar!
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