NATAL
DA ÁRVORE
Na alameda
dos troncos cinzentos
Aconteceu,
hoje, grande novidade:
Havia um
deles com oito rebentos
Do verde
translúcido da claridade.
Uns cinco,
vieram sós, espalhados
Aqui e
ali, como quem espera alguém;
Dois,
fizeram logo par, enamorados
A espreitar
o pequenino, mais além
Que sob
os musgos d’água saturados
Arriscava
vingar e afirmar-se também.
Eu passei,
ambos sorriram para mim…
E ao
ver, como no pequeno reparei
Na
brisa tremeram, dizendo que «sim».
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