TERNO
BROTO TENRO
Abro a
porta à primavera
E abraço-a
no hall de entrada
– É
que foi fria e longa a espera,
Tornando-a,
por demais, desejada.
Tenho
os teus gestos na memória
E despidos
de mim os ramos teus;
Porém
as águas, no rio da história
Redemoinham
em pátios e gineceus.
Dizem
que é um calar interrompido,
Argumentam,
agitam a mansidão…
E,
como quem se rebela do olvido,
Gritam
seu «sim» mesmo se dizem «não».
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