A aventura das palavras... das palavras... as palavras... as palavras

A aventura das palavras... das palavras... as palavras... as palavras
São o chão em chamas onde as lavras

quinta-feira, setembro 11, 2008

Notícias da rara hera que é...

Sendo alva a névoa doce no repentino amor
Ainda retido dentro da nívea alma do sorriso
Nada acalmará a sede aberta e rumo de aviso
Destilado na rima acérrima sina do navegador
Remando aceso sobre as águas novas do destino
Antigo da saudade amiga nascido desse resigno

Seiva audaz navegada dobagem de renovar os anos
Artéria das naus na diáspora rubra aurora dos solitários
Nuvens e dosséis rodeando ansiedades subtis acasos
Divinas reservas ante o sofrer e alívio dos nativitários
Reduto auspicioso do suco ancestral noite dos desenganos
Alcantilados sobre a áspera negação do díspar remanso
Algodão rosa e doce das nascentes almas sibaritas
Sumo da alegria nova distinta das regras avitas

Saber assente noutros desígnios raros mas auríficos
Ária e néctar de dessedentar rubis acesos e soberanos
Nados destemidos a render auxílio a serenos andanhos
Destras revelações das almas sibilinas afeitas a nativos
Redomas e ânforas do sangue austero neste decante
Alfazema somada do avindo nível ao dócil remate

Soluto do almofariz e nardo a deduzir resina ateada
Acendidos núcleos a deferir rosas adstritas ao ser
Nascentes decididas de renovo em áureos siares alada
Dizimando resistências e anáforas sem autoridade de nascer
Receitas, adágios, sofismas, acintes, negativos ditados
Ardis silentes de auferir núbeis devaneios romanceados
Doces rebentos de algas sonhadoras no alento renascidas
Naves defensoras das réstias da alma sempre amanhecidas


Sonetos autênticos no naufrágio das digitais redes de água
Andarilhos nenúfares desses rios no âmago dos sentidos
Navegáveis dentro das ruas como antigos sinais adidos
Destas ravinas abertas no segredo aliado das Ágoras
Rebentação ansiada do sonho alfanje natural dos deuses
Antiquários sequiosos da alegria nascida nos doces revezes

Sebe altaneira aos náuticos desvios ao receio dos amantes
Andaime noctívago ao desvelo dos répteis amigos no serão
Nascituras donzelas reféns aprovados sobre admiração
Dívida registada e amparo sentido de activos navegantes
Região de abrigo secreto da amizade nascida do desejo
Auxílio sumptuoso às almas nobres no destino rendidas
Reparo de atenção sucinto da aurora navegada às desmedidas
Desterro natural no acróstico sublime e ária de realejo
Nativa docente do real salvador aclamada por aedos
Asilo recente da deusa e ninho das almas solfejadas
Sempre airosa e nova que no desejo reitera o amor!

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