PRISAO CABOCLA
Pouco a pouco ante a colina dos gestos
Perco o olhar sob o querer da luz e cor,
Que na mansa coxilha do verde fazedor
O fungu nada pode com seus molestos,
Seus torpores, seus azedos gargosos
De cerdear as asas ao são desejo,
Pois o flete do sonho tem por gostosos
Os galopes no ventre vivaz e benfazejo.
Então, macanudos braços jungidores
Manuteiam com macota intenção
Meu ser prendido nos meigos favores
Dessa leda e brava alma de chinocão.
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