SEREI(A) ETERNA
O desgaste não ensombra o ser
Nem o declive empurra a vontade,
Que o ângulo que consolida o querer
Está aí, na confluência da liberdade
Com o conhecimento de si, do meio e dos
demais
– Que o invento do progresso é sermos iguais.
Burlequeando assim pela cidade
Com os valores apontados na esquina,
Jamais os defeitos serão idade
Para quem nunca deixa de ser menina…
Porém, o mar a chama, insinuante
E lhe declara devoção, ante a negra terra;
Contudo o destino, fatal, determinante,
E sem pudor, a janela da vida lhe encerra!
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