Capital de Risco
À noite, esvaziada de sentido, a cidade
É uma discoteca, algumas tascas, pouco mais...
Tem o soluço dos arrependidos da idade
E a solidão dos sem-família sazonais.
A euforia do álcool e da erva clandestina,
Alguém que vomita no ondeado da calçada
Da marrafa, que já não é de ouro aquela mina,
Nem a obra mealheiro prà pepita arquitectada.
Se foi sonho de engenheiro, hoje é quase nada
Que se basta em Onan muito bem celebrada
Pelas históricas muralhas e beatos florais...
Que da gesta, se houver grata sinceridade
De Alacer apenas lhe resta essa saudade
Em ser Porto inseguro de comércio – e capitais!
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