Sono Aberto Recolhe Aliados
Finjo dormir
À procura do sonho
Para nele me surpreender;
Há embriaguez nos soluços bipartidos
Da suprema fortuna
Nas palavras profanas dos sete sentidos
Essenciais à dignidade humana.
– Alto! – Grito, caído
O corpo esticado no Xis da incógnita partitura
Labirinto de mim, que desenho na pauta
Flauta incandescente do solfejo dos lábios
Na procura daquela cujo nome é ferida que cura
Soprada brisa que sara a voz e sussurra:
São vermelhas as rosas e as palavras pétalas
À espera do cálice no coração que as torne perpétuas.
Mas acordo, e se recordo vejo
Desacordo no acordado solfejo
Com que mordo crendo que beijo!
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