Décimo Terceiro Cálice

Descem nos minutos da pétala à sépala
Teu nome soa nelas que nem o albatroz
Prestes a escorregar nas algas da fala
Voo de vela em delta ao ângulo perfeito
Esse de seres pêndulo que dentro do peito
Me navega e marca horas se batendo cala
Esse outro suspiro que voando me exala.

Cujo vaivém me balança quando a lança
E flecha de Cupido me alcança o coração:
Porque entre as margens do zénite e nadir
Há um porto de chegar, e outro de partir
Incrustados no alvar murmúrio da Lua
Naquele ângulo interno e esquina de rua
Onde o vogar do crepúsculo mal soa a rasar
A face tua no nicho que o oceano entoa.

Em treze pedaços de mês por cada ano
Iguais nos quartos como luminosa nesga
Punhais, sinais de Arina reflexa e acesa
Virtuais taças em que te bebo e chamo!
2 comentários:
Olá, obrigado por me seguir, gostei daqui tmb*
Beijos*
vou
se puder
rasgar-lhe o coração
quero
ver
quanto da sua emoção
é verdadeira
vou
se puder
falar das verdades
que precisa ouvir
vou
se puder
falar de mim
do que sinto
de como me sinto
e do amor
que escorre
pelas tuas
mãos vazias
vou
rasgar-lhe o coração
para que possa
enfim
vê-lo pulsando
em minhas mãos
para saber
se tudo o que dizes sentir
é verdade
vou rasgar-lhe
o coração
para dar-te meu silêncio
e minha paz
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