Vê a manhã colorida pelas casas
Duma rua de sol, cães vagabundos,
Bolas aos hexágonos escorrendo nas valetas
E bicicletas estacionadas sem ordem nem zelo.
É aí que eu resido e me demoro
Quando tudo aquilo que tenho
A fazer é deveras mais importante.
Nunca obedeço aos imperativos da disciplina
Numa manhã assim sou anarquista
Para almoçar como um nobre burguês
E deitar-me pouco depois de descambar
Na crítica materialista e no socialismo.
Ao adormecer sou sempre comunista
Para que os sonhos madrugadores me libertem
Da opressão de Estado e possa erguer-me
Sem mácula, arrependimento, saudades.
Finalmente kitsch, na manhã soalheira
Os olhos condoídos mas a alma limpa.
Duma rua de sol, cães vagabundos,
Bolas aos hexágonos escorrendo nas valetas
E bicicletas estacionadas sem ordem nem zelo.
É aí que eu resido e me demoro
Quando tudo aquilo que tenho
A fazer é deveras mais importante.
Nunca obedeço aos imperativos da disciplina
Numa manhã assim sou anarquista
Para almoçar como um nobre burguês
E deitar-me pouco depois de descambar
Na crítica materialista e no socialismo.
Ao adormecer sou sempre comunista
Para que os sonhos madrugadores me libertem
Da opressão de Estado e possa erguer-me
Sem mácula, arrependimento, saudades.
Finalmente kitsch, na manhã soalheira
Os olhos condoídos mas a alma limpa.
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