VER É SENTIR

Procura o silêncio. É aí que reside
A profundidade das coisas simples;
É como estar na berma que divide
O ser pela fronteira das arestas.
Sejamos breves na luz que incide.
Acutilante é estar no raio das frestas
E vogar como fumo em espirais deslizes
Assim se podem aspirar imortalidades,
Não por diatribes do som que desdiz;
Que quanto mais simples, mais são verdades
No perfeito do verbo que ousa
E diz,
Calado, mudo, incauto dum sereno olhar
Ao saber que ver é sentir sem esperar.
Procura o silêncio. É aí que reside
A profundidade das coisas simples;
É como estar na berma que divide
O ser pela fronteira das arestas.
Sejamos breves na luz que incide.
Acutilante é estar no raio das frestas
E vogar como fumo em espirais deslizes
Assim se podem aspirar imortalidades,
Não por diatribes do som que desdiz;
Que quanto mais simples, mais são verdades
No perfeito do verbo que ousa
E diz,
Calado, mudo, incauto dum sereno olhar
Ao saber que ver é sentir sem esperar.
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