By any other name would as sweet.”
Às vezes perguntamos ao nosso caminho
Quem somos nós
Ou a nós mesmos qual é o nosso caminho.
E não sabemos como sair da baralhação dos sentidos.
Fazemos dos sentimentos um escudo que nos ataca
E não ouvimos distintamente os segredos
Que a vida tem para nos contar.
Mas também às vezes, quando amanhece nebuloso
Ou o sol se nega a repetir que temos em nós tudo
Principalmente aquilo que ele mais ama
Com sua voz de violar-nos a alma pelos olhos
Uma rosa vermelha vem pousar-nos em frente,
E dizer-nos que ainda é possível a ousadia
Que ainda é possível o sonho
Que ainda é possível o sorriso
Que ainda é possível a ternura...
Porque mais do que a voz e a língua
Há o silêncio de um olhar que significa.

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